quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Pirâmide Financeira - Entenda e Fuja Dela

Por acaso, você já recebeu alguma proposta de "investimento" baixo, com perspectivas de retorno elevado, bastando, para tanto, a indicação de pessoas para fazer parte do grupo? Em caso afirmativo, tratava-se, provavelmente, de uma pirâmide financeira. 
 
A expressão "pirâmide" deriva da estrutura como a venda é organizada, isto é, a pessoa no topo é a primeira a vender o bem ou serviço para outras pessoas, que também têm a obrigação de continuar com as vendas, formando diversos níveis, sempre com um novo "degrau". Os pagamentos dos investidores, em situações como a descrita, vêm dos aportes realizados pelos novos integrantes. 
 
Ocorre que, inevitavelmente, em algum momento a cadeia é "quebrada", quando, então, os valores recebidos dos novos recrutados não são suficientes para pagar os membros mais antigos, de forma que os pagamentos começam a atrasar, até cessarem, com prejuízo para os participantes. 
 
Com efeito, embora existam sistemas elaborados, que simulam a venda de produtos, há outros mais simples, nos quais sequer há produtos comercializados, sendo o incentivo à adesão de novas pessoas a principal fonte de renda do participante. 
 
Veja-se, agora, algumas dicas de como evitar cair em uma pirâmides financeira:
 
(a) Investigue a empresa: Antes de entrar no investimento, é preciso investigar a empresa pelo Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), em órgãos de defesa do consumidor, como o Procon, ou, até mesmo, em páginas eletrônicas de reclamações de consumidores. Igualmente, é possível verificar informações na Junta Comercial do Estado ou na Comissão de Valores Mobiliários (CVM);
 
(b) Desconfie de promessas de retornos elevados com baixo risco: Duvide de oportunidades tidas como imperdíveis que exigem, por qualquer motivo, uma decisão imediata;
 
(c) Tenha certeza de que entendeu os riscos e as características do investimento: Jamais tenha receio de fazer perguntas, já que os golpistas costumam omitir informações sobre as propostas de investimento; e
 
(d) Guarde toda a documentação e acompanhe as operações: Arquive o material de divulgação da proposta, assim como os contratos assinados, que poderão ser utilizados como meio de prova, posteriormente, na Justiça ou nos órgãos de defesa do consumidor.
 
Caso ainda exista alguma dúvida, entre em contato. Será um prazer poder respondê-lo.
 
Abraço,
 
Samuel

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